August 19 2019
terramotos, tambem chamadas de Abalos sismicos ocorrerm superficie terrestere. Esse fenomeno natural pode como actividade vulcanica conforme natural
O TERRAMOTO
Terremotos, também chamados de
abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem superfície terrestre.
Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade
vulcânica,falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes
placas tectônicas.Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é
uma camada rochosa fragmentada, ou seja,ela é formada por vários blocos,
denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos
estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se
aproximar (originando uma zona de convergência),Nas zonas de convergência pode
ocorrer o encontro (colisão) .
entre diferentes placas
tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos
densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se
propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto.O local onde há
o encontro entre as placas tectônicas é chamado de hipocentro (no interior da
Terra) e o epicentro é o ponto da
superfície acima do hipocentro. As consequências podem ser sentidas a
quilômetros de distância, dependendo da proximidade da superfície que ocorreu a
colisão (hipocentro) e da magnitude
do terremoto. Demonstração do ipocentro (foco) e do epicentro de um terremoto
magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do terremoto, sendo medida
a partir de uma escala denominada Escala Richter. A intensidade é a consequência causada pela ação do
sismo, a destruição provocada por esse fenômeno. A escala mais utilizada para se classificar a
intensidade é a de Mercalli.
Entre os efeitos de um terremoto de grande Entre os
efeitos de um terremoto de grande magnitude em áreas povoadas estão a
destruição da infraestrutura (ruas, estradas, pontes, casas, etc.),além de
mortes. Os sismos nos oceanos provocam a formação de ondas gigantes (tsunamis).
Essas ondas podem atingir as áreas ntinentais, gerando grande
destruição.Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo. No entanto, a maioria apresenta baixa intensidade e tem
hipocentro muito profundo, sendo assim, os terremotos são pouco percebidos na
superfície terrestre. O Japão, localizado em uma zona muito sísmica, é atingido por centenas de terremotos por dia.Os
lugares mais atingidos por terremotos são os
territórios localizados em zonas de convergência de placas, em especial os
países situados nos limites das placas tectônicas. Entre as nações que estão
nessa situação podemos destacar o Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Papua
Nova Guiné, Turquia, Estados Unidos da
América, Haiti, Chile, entre outras.
Aos 91 pessoas morreram
no terremoto de magnitude 6,9 que sacudiu a ilha
indonésia
Todas as atividades foram interrompidas em Lombok”,
lamenta Bansal, operário de uma empresa de transporte em Senggigi, no noroeste
da ilha indonésia. O terremoto
que a sacudiu no domingo, de magnitude 7 na
escala Richter, o segundo de grande intensidade em apenas uma semana, atingiu
duramente essa região e o restante da metade norte. Por enquanto, foram
confirmadas as mortes de 91 pessoas e teme-se que o número aumente com o passar
das horas, como apontou a Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres
(BNBP). Há centenas de feridos, enquanto dezenas de milhares de casas
desmoronaram. As estruturas já haviam sido afetadas no terremoto de 29 de
julho, e desta vez o tremor foi muito mais forte.
Na aldeia de Bansal duas pessoas morreram, diz ele. Suas
casas desabaram com elas dentro. Seu chefe está, pelo menos, entre os feridos.
“Um grande pedaço de entulho caiu sobre sua cabeça, abrindo-a. Foi levado para
o hospital. Não sei se está vivo ou não”, explica. Olha nervoso para o
telefone, de vez em quando recebe uma ligação com notícias sobre algum membro
da família. Sua casa ficou muito danificada, conta esse homem robusto, de pele
bronzeada e jovial. “O andar de cima caiu. Os escombros estão por todo lado. Nós
dormimos debaixo de uma lona plástica, ao relento. Muita gente também;
estávamos com muito medo.”
Senggigi é a principal região turística de Lombok, ilha
que tenta competir com a vizinha Bali, muito
maior e mais famosa, na hora de atrair visitantes. Nessa altura da alta temporada, os hotéis estão lotados e as ruas estão
repletas de turistas e vendedores ambulantes que, resistindo ao desalento,
tentam vender cangas, pingentes, pérolas cultivadas ou passeios turísticos.
Nesta segunda-feira, sem eletricidade na maior parte da
região –como no resto da área afetada pelo terremoto–, era uma cidade deserta,
cruzada apenas por algum comerciante que estudava com desespero ou alívio os
danos causados ao seu estabelecimento. As lojas estavam fechadas; as aulas e as
atividades administrativas foram suspensas em toda a ilha. “A prioridade agora
é se concentrar em nossas famílias”, explicou Bansal, “os negócios ficam para
depois”.
Enquanto o Governo indonésio enviou um navio militar com
suprimentos de emergência para a ilha, os turistas foram em massa para o
aeroporto, para tentar pegar um voo para Bali ou seus lugares de origem.
Outros, diante dos danos nos hotéis da região –muitos foram declarados
inseguros– se deslocavam para o sul da ilha, onde os efeitos do tremor foram
muito menores. A Garuda, companhia aérea indonésia, anunciou que fará voos
extras para permitir que aqueles que desejem deixar a ilha o façam o mais
rapidamente possível.
“Vamos tentar chegar a Bali”, disse Sam, um jovem turista
britânico que mora na Coreia do Sul e havia desembarcado em Lombok apenas um
dia antes do desastre. Depois de quase 20 horas de viagem, ele decidiu relaxar
com uma massagem nos pés. O terremoto o pegou no salão de beleza. “Tudo começou
a tremer. Não percebi o que era, nunca tinha vivido um terremoto. Foram as
massagistas que começaram a gritar para que corrêssemos, que tínhamos de sair
de lá. Saí correndo descalço. Só depois de um tempo me atrevi a entrar
novamente para buscar os sapatos. Mas esta noite dormi com eles, aprendi a
lição”, brincou, ainda com a toalha que seu hotel ofereceu como cobertor
enquanto tentava cochilar no chão do estacionamento.
A Agência de Busca e Resgate da Indonésia tenta evacuar
quase mil pessoas presas nas Ilhas Gili, três ilhotas paradisíacas que em dias
normais atraem os amantes de mergulho e de praias de areia branca. Na noite
passada, depois do alerta de tsunami após o terremoto, a cena era muito diferente.
Na maior delas, a mais popular entre os mochileiros, Gili
Traganwan, turistas e moradores locais se aglomeravam na
colina mais alta.
Em Gili Meno e Gili Air, quase totalmente planas, algumas
pessoas chegaram a subir em árvores. “O processo de evacuação de cidadãos e
estrangeiros de Gili Traganwan será feito gradualmente. Estima-se que cerca de
700 pessoas serão evacuadas com botes infláveis, que se aproximarão dos barcos”
de resgate, tuitou a agência. O porto, explicou a instituição, foi danificado e
não permite o acesso de navios de grande porte, uma complicação que se junta às
fortes ondas.
Em Mataram, a capital da ilha, onde foi realizada uma
reunião de autoridades de segurança dos países asiáticos, os danos também são
dignos de nota. Uma mesquita perdeu os minaretes, seus escombros estão agora
espalhados pelo chão; os tijolos do que era um pequeno restaurante bloqueiam
parcialmente a estrada; em um cemitério, os fiéis rezam em torno de um caixão
aberto, como manda o costume islâmico. Nos solares e nos campos de cultivo
entre um edifício e outro, alguém plantou uma barraca de campanha. Mais gente
que tem medo de dormir sob um teto nestes dias em Lombok.
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